N.º inventário | - MV-01.1/030 | | | Designação | - Pulverizador de Lister | | | Descrição | - Objeto de metal em formato cilíndrico vazado nas laterais e cabo em madeira. Utilizado para desinfecção de ambientes, este equipamento funcionava como um vaporizador de substâncias. Em seu interior acendia-se uma vela a álcool e o vapor produzido pela chama capaz de aquecer a solução localizada em um recipiente preso ao aparelho. Os orifícios laterais são necessários para a entrada de oxigênio que possibilita a permanência da chama acesa. Através da pressão produzida por um diafragma, era possível lançar o vapor alguns metros de distância.
Criado na década de 1860, pelo cirurgião escocês Joseph Lister (1827-1912), este equipamento foi utilizado para vaporizar soluções antissépticas e desinfetar as salas de cirurgias. Lister, baseado nas recentes descobertas de Louis Pasteur sobre a veiculação dos microorganismos, pode desenvolver técnicas para evitar infecções em intervenções cirúrgicas. Com o auxilio de fabricantes de instrumentos médicos, desenvolveu um pulverizador automático, movido a vapor, para que uma névoa de substância antisséptica fosse capaz de higienizar o ambiente e evitar que germes em suspensão se depositassem no ferimento durante a cirurgia, diminuindo assim os riscos de infecções e contágios nos ferimentos.
Apesar da boa repercussão do invento, o uso do pulverizador durou pouco tempo. Constatou-se que o contato permanente com o ácido carbólico, substância utilizada no aparelho, irritava as mucosas causando vertigens e podendo inclusive, ser letal se ingerido, inalado ou absorvido pela pele em altas dosagens. Esta técnica foi ao longo dos anos substituída por outras, como a assepsia, a partir do uso de luvas , máscaras e jalecos estéreis.
| | | Autoria | - Joseph Lister | | | Categoria | - Equipamento médico | | | Material | - Metal - Madeira | | | Origem | - França | | | Entidade | - Museu da Vida / Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz | | |
| |